quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Lavar a roupa suja em família

Parece que esta expressão surgiu no século XVIII numa carta de Voltaire, na qual falava de poemas de Frederico II de Prússia e onde declarava: "Meu amigo, até à próxima. O Rei envia-me a roupa suja para lavar". Mais tarde, Napoleão terá utilizado uma expressão similar: "Existem histórias que fazem com que a roupa suja se deva lavar em família."
Como é óbvio e bem conhecido, esta expressão significaria que os problemas deveriam ser resolvidos entre as pessoas envolvidas e em privado.
No que me diz respeito, lavo a minha roupa suja em casa e numa máquina...
Não imagino levar lençóis, toalhas, calças, cuecas... etc .... para o serviço e lavar aquilo tudo lá no lavatório da casa-de-banho.
Mas gente há que não tem pejo em pegar no boxer com que andou uma semana e esfregá-lo onde quer que esteja...
Não aprecio tal acto... porque não gosto de ver a roupa suja dos outros, nem cheirá-la, nem mesmo saber que têm roupa suja.
Como tal, façam-me um favor: a partir deste preciso momento e perante mim lavem apenas roupa limpa, ok?
Bem lavadinha, engomadinha, cheirosa e tudo e tudo.
Ah e já agora, se quiserem endereços de lavandarias é só pedirem. Tenho comissão.
A foto não tem muito a ver com o tema, mas serve para mandar àquela parte meia dúzia de fedelhos que se lavam pouco.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

(In) Tensões


Quando ouvir palavras que me arranhem a paciência,
Quando sentir gestos que me acendam a raiva,
Quando pressentir histórias que me rasguem o sono,
Hei-de entrar num barco, remar até não haver mar, mergulhar e não voltar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Para o menino Julinho.... para que não se esqueça dos famintos de amizade.

"Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade."
Madre Teresa de Cálcuta

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Notícia de jornal



Operação decorre até 8 de Maio
Cruz Vermelha ajuda peregrinos no caminho para Fátima


Este é o quinto ano consecutivo que a Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa da Guarda, se envolve numa grande missão: apoiar os peregrinos de Fátima.

A actividade começou no dia 2 de Maio e vai continuar no terreno até ao dia 8, ou seja durante uma semana os peregrinos que se deslocam para Fátima podem contar com o apoio em vários locais.

Presta assistência a todos os caminhantes que se deslocam pela Estrada Nacional 17 e pela Estrada Nacional 102, vindos de várias localidades nomeadamente Bragança, Vila Flor, Mogadouro, Macedo Cavaleiros, Mirandela, Moncorvo, Guarda, Sabugal, Pega, entre outros. Dispõe de um posto fixo, que se localiza em diversos pontos estratégicos onde estão os voluntários aguardando os peregrinos e de uma ambulância que se desloca ao longo do percurso (entre V.N.Foz Côa e Oliveira do Hospital) para prestar assistência àqueles que necessitam e que ainda se encontram longe do posto fixo, perfazendo cerca de 3000 Km durante toda a actividade.


O apoio baseia-se no tratamento de feridas e flictenas nos pés, massagem dos membros inferiores, para alívio das dores musculares, avaliação de sinais vitais, e glicemias. Se for despistada alguma situação que inspire maiores cuidados, são tomadas as medidas necessárias, contactando o serviço de emergência ou mesmo evacuando o peregrino para uma unidade de saúde.


Para além destes cuidados o contacto com os peregrinos é aproveitado para dar conselhos e algumas medidas de protecção nomeadamente cuidados a ter com o sol. A Cruz Vermelha distribui águas, iogurtes, bonés, coletes de sinalização e dá apoio psicológico àqueles que se encontram mais desanimados na sua longa caminhada. A Cruz Vermelha refere que “para a realização desta actividade é necessário o empenho e boa vontade de todos, pois diariamente disponibilizam-se entre 6 a 8 voluntários que generosamente utilizam as suas férias, para poderem estar a tempo inteiro nesta missão, desde as 8 horas da manhã até ao final do dia, atendendo em média cerca de 100 peregrinos por dia”. E acrescenta: “É sem dúvida uma actividade que obriga a um grande esforço, mas que no final é muitíssimo gratificante”.

In: Jornal A Guarda, 8 de Maio de 2010